Depositário De Ideias

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domingo, dezembro 31, 2006

O mau e o bom de 2006

O mau: o sofrimento que senti e ainda sinto. Este ano trouxe-me ao de cima sensações que já não sentia há muitos anos. A dor física da distância, a saudade dolorosa da ausência e os rios salgados pela face abaixo, que queimam. Foi o mau.
O bom: o renascer de sentimentos, o renascer da dádiva, da entrega total por amor. Sentir que não morri, que tenho tanto para dar, que me renovo na capacidade de amar e que, embora sofra, também sinto o benefício de saber que o presente e o futuro podem contar comigo. Não fiquei perdido no passado...Também foi bom "ganhar" pessoas importantes que jamais sairão de mim. Foi bom e está a ser bom sentir-me mais "rico" de amizades. 2006 deu-me-vos. Obrigado.
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Que venha 2007! Estou de braços abertos à espera dele!
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Desejo-vos um excelente ano, repleto de PAZ, AMOR e AMIZADES.
Beijos e Abraços!

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Estrela Do Mar...


...de cinco pontas, cinco sentidos que usufruo para te sentir, cinco continentes banhados pelas águas - a casa da Estrela Do Mar... Senti-la nas mãos e ver-te nas mais variadas fases da tua vida foi uma das experiências mais emocionantes da minha vida... nunca pensei chegar a este ponto, em que ver-te e sentir-te como Estrela Do Mar largasse também um Mar de mim...tão farto e extenso como o verdadeiro Mar.
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Hoje, dia 25, cumpro mais um ano de vida. 37 anos e 8 meses deles sem te conhecer... Como é possivel que quase 4 meses me façam sentir que é impossível passar o resto da vida sem ti?...
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Feliz Natal.
Sejam felizes.
Sejam amados, não vos posso desejar melhor...

segunda-feira, dezembro 18, 2006

às vezes...


às vezes tenho saudades de mim, de me sentir capaz de dominar os sentimentos, os quereres e as vontades...tenho saudades de "abrir e fechar" linhas de pensamento ao meu desejo, à minha ordem racional - o quero, posso e mando! em mim...às vezes tenho raiva de ter nascido com coração de "abertura fácil", que qualquer ser vivo consegue abrir com a mesma facilidade com que respiramos...às vezes não acredito que tão poucos centímetros cúbicos de carne, músculo e sangue corrente, concentrem a força descomunal do amor, que espalho num raio ilimitado, pelo universo ilimitado...às vezes não quero sentir o que sinto embora esse querer não dure mais que metade da fracção de tempo mais pequena que existe...às vezes são vezes sem conta as vezes que penso em ti, porque cada átomo que me compõe tem-te já na sua memória fisica e, mesmo não pensando em ti, tenho-te a percorrer-me o corpo pelas artérias, veias e capilares, como parte de mim, como uma intoxicação doce que me deixa dependente...de ti...

domingo, dezembro 17, 2006

Amo(-te)...

irracionalmente...
racionalmente...
inevitavelmente...
sinceramente...

terça-feira, dezembro 12, 2006

Sinto(-me) que...

trilho
ruas
infindáveis
sem
ter
esperança...

domingo, dezembro 10, 2006

Adoro-te.

Baixaste os olhos, pesados pela água que carregava o teu sofrimento.
Relembraste, tenho a certeza, todos os momentos lindos que passaste.
Não quiseste olhar para trás, e confirmar que a tua vida se afastava.
Não quiseste gritar o teu desejo de saíres de ti, e morreres, logo ali.
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Eu vi tudo, e não pude fazer nada…
Eu senti tudo, e não pude fazer nada…
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Tenho a vida pela frente, para te minorar o sofrimento.
Adoro-te.

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Badajoz, 5 de Out. de 2006

A realidade irreal no escuro dos olhos.

Somente quando fecho os olhos consigo ser um sucedâneo de pessoa feliz... porque no escuro dos olhos projecto em viva luz o que no surreal imagino e no real não acontece. Factores convergem e divergem, mas mesmo assim sobrevivo com o diferencial que eu assumo, por conta e risco, positivo. Tudo se conjuga, mas tudo se desmonta como um castelo de cartas feito à pele de um tufão. No fundo, o que aqui é mais nú e crú, é o meu amor por ti...amo-te.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

"morrer é não estar em ti"

"morrer é não estar em ti". Ouvi esta frase num Cd de uma cantora da qual eu gosto muito e que tristemente não é muito conhecida e/ou valorizada: Amélia Muge. Esta frase pertence ao poema de uma das músicas que integram o mais recente trabalho dela intitulado "Não Sou Daqui". Aconselho vivamente. E embora o contexto do poema saia daquilo que eu sinto na frase, agarrei-me a ela, à frase "roubada", para exprimir também o que sinto: morrer é não estar em ti... É ter medo de não preencher nem que seja um bocadinho do teu pensamento, é recear que os teus olhos nunca me vejam, é pensar que quando me tocas nem que seja sem querer não me sintas, é desesperar por pensar que não me ouves... morrer é não estar em ti... seja de que forma, seja sob qualquer pretexto ou sentido, porque não faz mesmo sentido existir quando não tenho sequer um pouco de mim, em ti.
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morrer é não estar em ti...

sábado, dezembro 02, 2006

É uma coisa...

que rasga
que corrompe
que esmaga
que rebaixa
que transfigura
que altera
que mata
...é assim que ele é...o amor