Depositário De Ideias

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sexta-feira, agosto 24, 2007

E a escolha da noite vai para!...

Chego a casa, sexta-feira, 22h, cansado, fim da semana...ligo a TV (não sustento a TV Cabo!) e deparo-me com isto:
.
RTP1 : Tourada (é melhor nem comentar....);
RTP2: Maratona em directo do Japão (...programa hiper interessante....)
SIC: Novela brasileira...
TVI: Novela portuguesa...
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A minha escolha: CAMA!
Fui!...bjs e abraços a todos!

quarta-feira, agosto 22, 2007

Recordador doloroso = Saudade

A Saudade é uma coisa estranha que reaviva sentimentos e nos espevita com picadas suaves que como pulsam pelas veias adentro. Mais, a palavra cola-se ao que se sente. Sente-se Saudade e ponto final. Mesmo o que se tenta descrever, como aqui o faço fica muito aquém daquilo que fisicamente se sente. Falta-nos algo que nos pertence, mesmo não pertencendo ao corpo. É como se um pedaço de nós nos gritasse, um pedaço que levou dias e dias a criar a perfeita forma de encaixe, e num leve toque se acopla a nós para, de alguma forma, nem sei como a explicar, passar a ser algo de nós. Eu sinto isso por algumas pessoas. Agora sinto por duas pessoas que adoro, sentirei por outra que me é muito especial num futuro breve, já anunciado. A Saudade é um recordador doloroso. A Saudade é uma porta longínqua que nos separa de alguém. A Saudade é uma ponte extensa, muito extensa. A Saudade é uma cor que esconde outra cor. A Saudade é também uma forma de amor. A Saudade é uma dor que é estupidamente necessária sentir para nos abrir o coração. A Saudade é uma das razões pela qual vale a pena viver. A Saudade finda e recomeça porque a vida precisa de Sal. E o nosso Sal são as pessoas de quem gostamos, seja qual a forma, no seu distanciamento e aproximação fisica de nós. Eu sinto Saudade.

A massa que sou eu.

Retorcido e retrógrado
o retrocesso que impedia
o ímpio piedoso e empírico
motivo que massacrava e
mortificava a massa que sou eu.

Hoje haja alento.
Agora agradeço a água
Que purifica, a massa que sou eu.

22Ago2007, Paulo Marques

terça-feira, agosto 07, 2007

Vai e vem

Vai e
Vem
Salpica-me

Vai e
Vem
Cerca-me

Mar

Embala-me
e adormece-me
o pensamento

Embrulha-me a saudade
no teu azul
tormento

Vai e
Vem

Mar

(poema dedicado a uma amiga que está longe, no mar...)