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quarta-feira, dezembro 14, 2005

Um dia não

Não vou aqui escrever nada que qualquer um de vocês ainda não tenha sentido. E o que eu hoje sinto é resultado de uma entrega às pessoas, aos amigos, que embora seja desinteressada, me deixa triste porque por vezes também preciso de alguma atenção, e ela não chega. Não sei porquê hoje, não sei porque me abate. Tenho muitas coisas na minha cabeça para organizar, tenho uma série de ideias e projectos e preciso de calma para decidir. Mas hoje fui-me abaixo, e até recebi uma notícia triste, ainda há momentos, mas nem é por isso (não quero parecer indifrente), mas há uma altura em que nos encontramos sós, de alguma forma desesperados, e precisamos de alguém. E esse alguém, ou "esses alguéns" estão tão habituados em sermos nos a alavanca, os que tiram os pauzinhos nas engrenagens dificeis deles (quem empancam!), a sermos nós o sorriso, a alegria que erradia, a força que os completa, e não conseguem retribuir, partindo muitas das vezes que não somos pessoas para precisar disso. Não estou a falar de ninguém em concreto, não estou mesmo. Calhou precisar de um carinho, de um pouco mais de atenção, só isso. E não surgiu.
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Sou tão de papel fino como qualquer outro perante a chuva, só que para os amigos digo-lhes que estou plastificado! E eles muitas das vezes acreditam...
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Mesmo assim, eu amo os meus amigos.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bem, por acaso tens razão... és o meu apoio, sempre.... tudo o que precisei pude contar ctg... desculpa, hoje precisas-t e eu não tive lá... =(
talvez a minha felicidade tenha sido demasiado egoista e n tenha pensado em ti....
desculpa
um beijinhu

12:31 da manhã  

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