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quarta-feira, fevereiro 27, 2008

...

os teus braços, como raízes, terrosos, puxam-me para o escuro num vazio tão puro de silêncios tenebrosos

os teus braços não se vêm mas desaguam por mim adentro, atingem o meu centro, contaminas-me

os teus braços enlaçam-se numa ternura cortante, golpeando e imiscuindo-se nas entranhas

os teus braços afastam-me de tudo, isolam-me de todos e esconjuro em vão, o teu nome, solidão.

1 Comments:

Blogger Cláudia Paiva Silva said...

nós nunca estamos sós....

7:33 da tarde  

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