Reflexões

Já nao escrevo aqui há algum tempo...

Eu tenho a infelicidade, mas também a felicidade, de absorver a dor dos que me são chegados e queridos. Não será a primeira vez que escrevo neste blog sobre alguém que estimo muito que perdeu um pai. Sem querer quantificar dores... perder um pai e um irmão num espaço de 14 dias é extremamente difícil ultrapassar. Foi o que aconteceu. E faz pensar que a nossa vida é pequenina, tão estupidamente violentada com as mesquinhices que teimamos em fazer singrar pondo de lado o que de facto interessa. Viver. Socializar. Sorrir. Amar. Às minhas amigas H. e D. que muito estimo e espero com elas viver, socializar, sorrir e amar, só lhes posso entregar a minha disponibilidade, como se fosse possivel entregá-la de facto - está aqui, o meu ser, eu pleno, de coração aberto! - para tudo o que puderem usufruir dela. Uma disponibilidade impregnada de afecto, de amizade, de verdade, de sincero amor. Beijos grandes para vocês.

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Passo por uma viragem na minha vida, que embora seja grande, recordo-vos que é um problema pequenino face ao que atrás descrevi. Como diz a canção "mudar de vida...". Não será o que irei fazer, tão radicalmente, porque continuarei a fazer o que faço profissionalmente (para quem não sabe: agenciamento, management, produção de espectáculos musicais, etc), mas deixo com alguma mágoa o grupo musical que acompanho há mais de 10 anos. Mas lá está, a vida continua, amanhã nasce mais um dia repleto de segundos para se viverem.