Ser tudo

Queremos, por vezes, ser tudo. Eu por vezes quero ser tudo. Quero ser aquele que determina (positivamente!) a felicidade alheia, ou ser aquele que poderia ter a capacidade de extrair o melhor de todos e expôr, por vezes à mesma pessoa, o bom que tem, o bom que faz, o bom que expele em direcção às pessoas que gostam dela. Se não pudesse ser tudo, podia ser isso, isto. Podia ser um vírus manhoso, que interfere nas reações e acções determinantes, mas que evoluissem para a PAZ que todos precisam. Banalidades que até as misses dizem na hora H, para ganharem votos, mas.... eu oiço, vejo, sinto, e tento agir, muitas vezes sem o direito, mas com o empenho quase infantil de que querendo, e só querendo, consigo. Gostava mesmo de ser tudo, omnipresente naqueles que amo, para que os pudesse abraçar, aconchegar e dizer-lhes que está tudo bem, está tudo bem, eu estou aqui.