Depositário De Ideias

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segunda-feira, janeiro 31, 2005

Porto, ida e volta

Ontem fui ao Porto.
3 horas e carro para cima, 3 horas de reunião e 3 horas de carro para baixo!
Portanto, 9 horas sentado, no mínimo!
Levei como companhia, na viagem, a Cristina Branco e o seu mais recente CD chamado Ulisses.
Ouvi uma vez na ida e uma vez na volta. Embora não me preenchesse toda a viagem conseguiu invadir a minha alma de uma série de pensamentos e reflexões. Assim consegui transformar as viagens em momentos de puro deleite (ouvir aquela voz, aquelas Guitarras e os brilhantes arranjos do Ricardo Dias ao piano) e pensar numa série de assuntos pessoais. Foi produtivo.
O Porto, esse, continua lindo.

sábado, janeiro 29, 2005

Porquê o preconceito?!



Porquê o preconceito?
Porquê evidenciar o que é menos importante, e deixar para segundo plano aquilo que nos une, que nos torna iguais?
Porquê tanta mentalidade mediocre preocupada com o que vê, cega naquilo que deveria ver?
Porquê?

Falo de Amor...

Ouço no silêncio de tudo
Vejo na escuridão de nada
Sinto um toque, à distância
Falo no vácuo, para ti

Ruído, Côr, Abraço, Falo de Amor...

Paulo Marques, Nov2004

Nascer e morrer !

Hoje acordei até animado, sem motivo para tal. Afinal, no momento que escrevo este post desce à terra uma pessoa que conheci, pai de um grande amigo meu. Faleceu ontem. Fiquei abatido, como é natural. Quando liguei ao meu amigo quis ser o mais solidário na sua dor e, por incrível que pareça, foi ele que me animou. Ele que tinha o seu pai já pronto pra regressar à mãe natureza.
Isso fez-me pensar que por vezes temos (e digo-o tantas vezes aos amigos!...) de racionalizar, pensar bem o que é melhor para todos. Até o regresso à mãe natureza pode ser melhor, quando a dor fisica insuportável não tem forma de parar.
Depois, quando fiquei mais animado, falei com a ex-companheira do meu amigo, mãe da Catarina que é também filha do meu amigo e...neta do Hernâni (ele gostaria que o tratasse assim). Pensei no momento em que a Catarina iria receber a notícia de que nunca mais veria o avô querido, que ela adorava e adorará para sempre. E aí sim, por estranho que vos pareça fui-me abaixo, porque embora o laço da saudade e do carinho nunca se perca, o laço físico nunca mais será possível. Perde-se o abraço, o beijinho, o olhar ternurento...
E chorei. Cumpri o momento que nos alívia sempre mais um pouco.
Acho que neste momento o Hernâni voltou à natureza.
Que nasça uma grande árvore por ele!!

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Depositário de Ideias...

Este passa a ser o meu depositário de ideias...
Espero que gostem, partilhem e participem!

Obrigado.